Com o recente acidente envolvendo o Boeing e o Legacy, muito se tem falado da tal caixa-preta. Mas o que é isto afinal? É amplamente sabido que a caixa preta, não é caixa, muito menos preta. (foto acima) A caixa-preta, na verdade são duas. A primeira é conhecida como FDR – Gravador de dados de vôo (Flight Data Record) e a segunda como CVR – Gravador de voz da cabine (Cockpit Voice Recorder). O nome popular deve-se provavelmente ao fato de ninguém saber exatamente como o aparelho funciona ou talvez pelo fato de só ser usado quando a coisa está preta. O primeiro protótipo foi desenvolvido em 1957 na Australia, que foi justamente o primeiro país a torná-la obrigatória em qualquer aeronave.
Para saber o conteúdo da caixa-preta não é necessário abrí-la. Basta ligar alguns plugs parecidos com uma porta USB do micro. É claro que o sistema operacional dentro da caixa, se é que existe algum, não é Windows XP, pois se fosse já saberíamos por que o avião caiu.
A caixa-preta fica instalada na cauda da aeronave. As informações registradas são: últimos 30 minutos das vozes e sons na cabine, as últimas 25 horas da altitude, velocidade, direção, combustível e muitos outros parâmetros. Até algum tempo atrás os dados eram gravados em fitas magnéticas. Hoje em dia usam chips de memória, tipo MP3 Player.
Caso você queira comprar uma para instalar no seu fusca, o preço varia de US$10 mil a US$15 mil.
Retirado do pimenta digital
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